sexta-feira, agosto 05, 2011

O que me dá forças é também a minha maior fraqueza; o que me faz feliz por vezes me deixa tão triste; o que me faz acreditar é o que me deixa desacreditado; o que me deixa nervoso e irritado é o que me faz ficar tão calmo; o que me faz derramar inúmeras lágrimas é o mesmo que me arranca o sorriso mais bobo e espontâneo. O que me faz te amar é quase anti-amor. Amar assim é suicídio. Mas mesmo sabendo disso, te amaria em outras tantas mil vidas se eu as tivesse. Se eu tivesse opção de escolha, escolheria você! Mil vezes você. Não porque te amo demasiadamente, mas por ter sido feito sob medida para te pertencer. Unicamente, irrevogavelmente, eternamente irei te pertencer. Não acreditava em amor, até o dia em que percebi que ele habitava o meu coração, que foi quando me dei conta de que você era o meu mundo. Mundo esse que por tantas vezes se encontrava insanamente louco de tantos sentimentos que ali se misturavam. E quantas vezes deixei de acreditar que o amor fazia bem e tu me fez acreditar que fazia. E quantas noites sem dormir passei por achar que tudo era um grande erro. E quantas outras tantas vezes voltei a bater na tua porta por me dar conta de que aquilo era realmente o que anestesiava todas as outras dores. E tem sido assim desde então. Você sorri. Meu coração dispara. Você implica com tudo. Eu discordo de todas as tuas implicâncias. Você diz que eu não vivo sem ti. Eu concordo. Eu. Você. Nós. Amor. Será assim, pelo resto dos dias. Ou até que cada batida, desses corações que batem em sincronia, pare de pulsar.


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