Faziia alguns diias que ela estava se sentindo pra baixo. Coiisas boas estava acontecendo, mais ela não estava conseguindo viver aqueles momentos com plenitude. Muitos sorrisos, muitas conversas, muitos lugares e ela sentia-se vazia. Sentiia-se uma menina descalsa a correr no asfalto quente das três horas da tarde em dezembro. Sentiia-se da mesma forma que quando tinha oito anos e imaginava que embaixo de sua cama havia um monstro.
Eram momentos em que ela dentro de si e dentro de seu mundo. Seu pensamento voava longe. Seu corpo estava em um lugar, mais sua mente e sua alma vagavam descontroladas por caminhos longinquos e desconhecidos. O olhar de carinho era derigido a ela e o abraço tão forte, profundo e quente continuava igual. Mas ela não estava ali. Jamais dissera que algo a incomodava, ate porque não sabia o que era. em nenhum momento falara que estava se sentindo deslocada, amedrontada e com uma vontade louca de fugir. Mais aquele abraço parecia acalmar o mundo, mesmo que por alguns instantes.
Em um Domingo, pela manhã, fora surpreendida com flores e um bilhete que diziia " tudo vai ficar bem."
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